terça-feira, 15 de maio de 2012

Atitudes, diretrizes e métodos para o empreendedorismo inovador


O texto a seguir é um Resumo Sintópico feito por minha aluna Júlia Mendes Ribeiro. Isso quer dizer que ela leu várias obras sobre o tema e o recriou da forma como julgou mais apropriada. O mesmo foi previamente submetido a vários leitores com interesse no assunto, tendo sido julgado digno de ser divulgado neste Blog. 


O mercado dinâmico e exigente como o atual demanda que as empresas busquem, continuamente, pelo aprimoramento de seus processos e produtos. Para fazê-lo, contudo, é preciso se ter boas pessoas e bons métodos. Ao analisar várias referências bibliográficas, é possível concluir que existem boas práticas e atitudes a serem adotadas por aqueles que buscam liderar seus mercados.
Em primeiro lugar, é preciso cultivar uma atitude empreendedora na organização. Tal atitude se inicia com uma liderança com objetivos bem estabelecidos – que sabe quais são os resultados a serem alcançados pela organização – e com habilidade para selecionar boas pessoas para o seu time. Algumas características comuns aos profissionais de sucesso, de acordo com Napoleon Hill em A lei do triunfo, são a criatividade, o entusiasmo, saber aprender com fracassos, o hábito de fazer mais que a obrigação e o espírito de cooperação. De fato, tais características são fundamentais quando se deseja alavancar uma organização para o sucesso.
Além de tais atitudes individuais, é preciso que a organização como um todo tenha diretrizes para o sucesso. Matthew E. May e Kevin em Toyota – A fórmula da Inovaçãoapontam diretrizes aplicáveis a quaisquer organizações que desejam alavancar seus resultados: buscar pela perfeição (não conformismo) e a melhoria contínua (Kaizen), optar pela simplicidade (Lean), focar no atendimento às necessidades atuais da sociedade, buscar sempre ver com os olhos do cliente para surpreendê-lo ao superar suas expectativas, priorizar o aprendizado. Em Made in America, Sam Walton e John Huey apontam uma diretriz muito importante para o sucesso de uma organização: conhecer bem os concorrentes e absorver deles o que considerar bom e aplicável à sua realidade.
Para que a empresa seja uma líder de mercado, é necessário que ela tenha uma cultura de inovação. Quando se busca estabelecer uma cultura organizacional, é necessário envolver todos os membros da empresa. Portanto, na cultura de inovação, todos devem participar. Qualquer pessoa pode desenvolver ideias inovadoras quando o ambiente é propício – sem recriminações. Além disso, é importante se estabelecer um método para a inovação. Em O Poder Criador da Mente, Alex F. Osborn disserta sobre um método simples. De acordo com tal método, em primeiro lugar, deve-se definir o problema e estuda-lo a fundo. Em seguida, reunir pessoas que têm algum conhecimento ou envolvimento com o problema; listar ideias soltas, focando na quantidade. Após um descanso, devem-se selecionar ideias mais aplicáveis, desdobrá-las para operacionaliza-las, por meio da cocriação. Seleciona-se, por fim, a melhor ideia e a aplica, podendo medir os resultados.
Assim, a inovação passa por três fases principais, conforme James M. Utterback: a Fluida, em que há grande volume de mudanças, processos ineficientes e pessoas especialistas envolvidas desenvolvendo um produto; a Transição, em que há melhor definição do mercado e a inovação é aceita; a Específica, em que há maior número de inovações incrementais e de processo.
Uma organização de sucesso é aquela que consegue resultados de impacto de maneira sustentável. Para tanto, possui os três elementos coexistindo: atitude empreendedora, diretrizes de empreendedorismo e inovação e bons métodos para inovar – seja em produtos, seja em processos.


Nenhum comentário: