O texto a seguir é um Resumo Sintópico feito por minha aluna Júlia Mendes Ribeiro. Isso quer dizer que ela leu várias obras sobre o tema e o recriou da forma como julgou mais apropriada. O mesmo foi previamente submetido a vários leitores com interesse no assunto, tendo sido julgado digno de ser divulgado neste Blog.
O mercado dinâmico e
exigente como o atual demanda que as empresas busquem, continuamente, pelo
aprimoramento de seus processos e produtos. Para fazê-lo, contudo, é preciso se
ter boas pessoas e bons métodos. Ao analisar várias referências bibliográficas,
é possível concluir que existem boas práticas e atitudes a serem adotadas por
aqueles que buscam liderar seus mercados.
Em primeiro lugar, é
preciso cultivar uma atitude empreendedora na organização. Tal atitude se
inicia com uma liderança com objetivos bem estabelecidos – que sabe quais são
os resultados a serem alcançados pela organização – e com habilidade para
selecionar boas pessoas para o seu time. Algumas características comuns aos
profissionais de sucesso, de acordo com Napoleon Hill em A lei do triunfo, são a criatividade, o
entusiasmo, saber aprender com fracassos, o hábito de fazer mais que a
obrigação e o espírito de cooperação. De fato, tais características são
fundamentais quando se deseja alavancar uma organização para o sucesso.
Além de tais atitudes
individuais, é preciso que a organização como um todo tenha diretrizes para o
sucesso. Matthew E. May e Kevin em Toyota
– A fórmula da Inovaçãoapontam diretrizes aplicáveis a quaisquer
organizações que desejam alavancar seus resultados: buscar pela perfeição (não
conformismo) e a melhoria contínua (Kaizen), optar pela simplicidade (Lean),
focar no atendimento às necessidades atuais da sociedade, buscar sempre ver com
os olhos do cliente para surpreendê-lo ao superar suas expectativas, priorizar
o aprendizado. Em Made in America,
Sam Walton e John Huey apontam uma diretriz muito importante para o sucesso de
uma organização: conhecer bem os concorrentes e absorver deles o que considerar
bom e aplicável à sua realidade.
Para que a empresa seja
uma líder de mercado, é necessário que ela tenha uma cultura de inovação.
Quando se busca estabelecer uma cultura organizacional, é necessário envolver
todos os membros da empresa. Portanto, na cultura de inovação, todos devem
participar. Qualquer pessoa pode desenvolver ideias inovadoras quando o
ambiente é propício – sem recriminações. Além disso, é importante se
estabelecer um método para a inovação. Em O
Poder Criador da Mente, Alex F. Osborn disserta sobre um método simples. De
acordo com tal método, em primeiro lugar, deve-se definir o problema e
estuda-lo a fundo. Em seguida, reunir pessoas que têm algum conhecimento ou
envolvimento com o problema; listar ideias soltas, focando na quantidade. Após
um descanso, devem-se selecionar ideias mais aplicáveis, desdobrá-las para
operacionaliza-las, por meio da cocriação. Seleciona-se, por fim, a melhor
ideia e a aplica, podendo medir os resultados.
Assim, a inovação passa
por três fases principais, conforme James M. Utterback: a Fluida, em que há
grande volume de mudanças, processos ineficientes e pessoas especialistas
envolvidas desenvolvendo um produto; a Transição, em que há melhor definição do
mercado e a inovação é aceita; a Específica, em que há maior número de
inovações incrementais e de processo.
Uma organização de sucesso
é aquela que consegue resultados de impacto de maneira sustentável. Para tanto,
possui os três elementos coexistindo: atitude empreendedora, diretrizes de
empreendedorismo e inovação e bons métodos para inovar – seja em produtos, seja
em processos.
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